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7/1/20252 min read

white concrete building during daytime
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O Brasil, diante da crise política e sanitária, vive hoje a presença de um fantasma que nos assombra há tempos: a fome. Essa semana, uma matéria do “O Globo”, noticiou que mais da metade dos brasileiros não tem garantia de comida na mesa, apontando a situação de insegurança alimentar do país

Para ser mais específico, 116,9 milhões de pessoas não tem certeza se haverá comida no outro dia, teve que diminuir a quantidade e qualidade de suas refeições ou passa fome!!!

Para além das análises que buscam compreender a origem de tal situação, sou provocado a pensar quais as ressonâncias de tal crise na saúde mental de quem é brasileiro. Aliás, não é de hoje que venho tendo convicção de que há urgência de pensarmos se estamos atuando uma Psicologia Brasileira, voltada para os fenômenos que atravessam a vida dos moradores deste “país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”

Os direitos sociais (a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho dentre outros) são marcadores que indicam as condições básicas que garantem um viver digno. Ser cidadão é fazer parte de uma sociedade onde, em tese, tais direitos nos colocam em igualdade, enquanto humanos.
Portanto, quando os direitos sociais são ameaçados, ou não são promovidos, há uma tensão em nossa existência e no nosso habitar a terra, pois aquilo que elegemos como condição para um viver digno não está sendo assegurado.

Não tenho a intenção de oferecer uma leitura pronta desta situação, pois não me sinto capaz disso, por isso compartilho com vocês algumas questões inquietas que podem abrir diálogos sobre o tema:

Como a Psicologia pode ser pensada diante de tal cenário?

Estamos considerando a realidade brasileira no sofrimento que chega até nós psicólogos?

Nossas práticas estão acolhendo o sofrimento que emerge das entranhas de nosso país?

Quero saber o que você tem a dizer sobre este assunto. Me diz aí nos comentários, vamos conversar!